quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Let's go to war!!!


Em primeiro lugar, um muito obrigado para todo mundo que se interessou em jogar, mas os horários estavam bem complicados e as vagas eram poucas. Assim o grupo foi se fechando e agora tá completamente formado!

As iterações aconteceram mesmo por MSN, pessoal me adicionando e puxando assunto, assim fomos nos conhecendo um pouco e eu fui achando pessoas que tinham um horário compatível e que parecem ser bons jogadores.

Tem muita gente que me adicionou no MSN e talvez pelo horário nem puderem me encontrar para conversarem, outros foi um papo rápido e não deram mais retorno. Todo caso continuo por aí, tanto no blog(eu acho :D ) , como no MSN, por isso olhem às vezes aqui, ou mesmo o meu nick no MSN, pois não sabemos como será o dia de amanhã e se precisar de algum jogador usarei esses mesmos meios de comunicação.

Quem quiser também puxar um papo às vezes fique a vontade :D

A maioria das pessoas que apareceram foram mesmo do orkut, fica aí a dica de quem tá procurando um grupo colocar uma mensagem lá na comunicade(valeu C!).

Também fica aqui a possibilidade da formação de outro grupo, tanta gente procurando jogo... ninguém quer mestrar não?

Bom, vamos ao que interessa.

Para aqueles que conversei e informei que estavam no grupo:

Por enquanto o grupo está assim:

* Clérigo anão
* Guerreiro dragonborn
* Warlord humano
* Mago Eladrin
* Guerreiro anão
* Striker (falta decidir raça e classe, vamo lá garoto!)

Jogo nas terças, 20:00 até 22:30.
Fichas construídas com um dos dois primeiros métodos do livro do jogador, 16, 14, ... ou pointbuy 22.
Nivel 1.
Fichas me mandem pelo e-mail do MSN, usem o link que coloquei no blog de gerador automático de fichas e mandem em texto(txt, doc).
Mandem também a foto e a história do personagem.

Na próxima terça já tem encontro, ou para bater um papo com o grupo ou iniciar o jogo(será?), veremos!

Até!

4 comentários:

Unknown disse...

Qual comunidade do orkut?

disse...

Foi postado propaganda na RPG brasil e na D&D 4th - D&D 4ª edição


mas o jogo não será pelo orkut

C disse...

Bom Archon, eu tava te devendo a história do meu clérigo anão (chamado Clérigo), então aqui vai

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O vilarejo de Brisingir, localizado ao sul do Portão de Kalim, era um pequeno povoado de anões. O povo daquele vilarejo tinha orgulho da vida que levavam, simples e pacífica, e agradeciam a seu deus Moradin pois acreditavam que seu modo de vida era o ideal, e que ia de acordo com os dizeres dele.

Em Brisingir a maior fonte de riqueza era a exploração da prata, cadeias e mais cadeias subterrâneas se interligavam em direção ao Portão de Kalim, e nesses túneis a quantidade de minério de prata é abundante. A cidade, porém não conseguiu enriquecer mesmo após anos de exploração, os sacerdotes do vilarejo controlavam os gastos da cidade e estocavam o excesso, “isto poderá ser útil um dia” diziam eles.

Naquele ano, sobre o grande Martelo de Prata nasceram duas crianças, apenas duas em todo um ano. Firenze e Freya Karttakan eram gêmeos, os primeiros filhos Kourt e Arklim Karttakan, um dos casais mais nobres do vilarejo.

A família Karttakan era conhecida pela religiosidade, pela devoção a Moradin. Kourt era minerador das minas de prata e Arklim fazia pregações nas ruas de Brisingir. No tempo livre a mãe ensinava aos dois filhos sobre religião e história, nessas horas é que a diferença entre os gêmeos se tornava notável, Freya, uma “delicada” anã ouvia com atenção as palavras da mãe e anotava cada uma, enquanto Firenze não tentava nem fingir que prestava alguma atenção, fechava os olhos e muito de vez em quando gravava alguma passagem histórica, que retratava alguma batalha sangrenta entre anões, elfos e dragões, para seu desapontamento essa era a parte que Arklim menos se esforçava pra contar. Firenze aprendia com seu pai, no tempo livre deste, como moldar ferro e prata, com a forja que tinham em casa, mas ele nunca aprendera a fazer uma única arma.

Aos trinta e seis anos, Firenze e Freya iniciaram, à contra vontade de Firenze, sua vida religiosa, todas as manhãs iam ao Martelo de Prata aonde recebiam dos sacerdotes as pregações do dia, e em seguida saíam pela rua e desatavam a falar. Normalmente Firenze saía da igreja e ia direto para a Grande Muralha, e tirava um cochilo à sombra da enorme estátua.

Alguns anos se passaram desde esses acontecimentos, Firenze e Freya se tornaram anões maduros, apesar do comportamento se Firenze em relação à religião não ter mudado. O anão era um devoto da batalha, o que não era nem um pouco bem aceito naquele vilarejo, mas ele ignorava, passava as tardes livres lutando com um machado improvisado, treinando sempre junto à Grande Muralha. Os pais de Firenze estavam preocupados, seu filho era rebelde, e a situação estava perdendo controle. A pedido de Kourt, Arklim foi pedir ajuda aos sacerdotes, estes não viam salvação para o menino a não ser o banimento total da comunidade religiosa. Mas seus pais não eram do tipo que desiste fácil (eram anões, duh!), e decidiram que tomariam medidas drásticas, o menino foi levado a uma grande cidade dos anões, Ástala.

Ser entregue ao templo de Moradin em Ástala não foi para o jovem anão, agora com seus quarenta e nove anos, mais animador do que a igreja em Brisingir. Todos os dias, o tempo todo, ele estaria cercado de radicais religiosos o atormentando com idéias que não o interessavam particularmente. Firenze começou a ficar assustado, não estava pronto para viver sozinho, especialmente numa cidade tão grande. O Período de Fenrir estava começando e ele não tinha mais casa, e assim a comitiva (pois alguns clérigos locais iriam com ele para Astala devido a outros assuntos) partiu da cidade.

A comitiva seguiu em direção a montanha coberta de gelo mas o jovem conhecia as lendas sobre o Período de Fenrir mas não sentia medo. Firenze sempre teve certeza de ser mais corajoso do que qualquer anão que conhecera, até aquele momento. Durante a caminhada, passando por uma enorme fenda na montanha, ele percebeu que estava sendo seguido, não conseguiu gritar, ou sequer andar quando percebeu o que via.

Firenze de repente cai paralisado no chão, sentindo sangue escorrer por debaixo de suas mãos. Sangue que não era seu: antes que entendesse o que estava acontecendo estava cercado por anões degolados. Então, ainda caido, ele viu o lobo. Não um lobo qualquer: aquele lobo que emitia uma aura branca, e um uivo gélido, não era normal. Ele tentou se arrastar mas patinou na neve e no sangue, o lobo o encarava, os olhos vermelhos como rubi, jóias vindas do próprio inferno. De repente os olhos do lobo se viraram para uma outra forma logo atrás, o anão virou o rosto e viu, uma figura aparentemente humana, e mesmo sendo humana Firenze teve certeza que foi a criatura mais bela que viu (ou voltaria a ver em toda sua existencia). Seu coração se encontrou indefeso e seus olhos marejados, o que definitivamente não era algo que um anão faria. Assim como o lobo, aquela mulher palida que usava apenas um fino vestido negro em meio a um frio tão cruel era tudo menos normal.

O lobo uivou. Firenze ficou apavorado, mas não conseguia sair do lugar, apertou as pedras geladas sobre suas mãos com muita força. A mulher começou a andar em sua direção e conforme ela andava graciosamente plumas negras se espalhavam pelo ar como se o vestido dela fosse feito disso (entretanto o vestido não parecia perder material ou ficar menor). Algumas penas batiam as asas e se perdiam no céu, se tornando corvos antes que ele entedesse como aquilo era possivel.

Ouviu uma voz, vinda de lugar nenhum e de todos os lugares do mundo ao mesmo tempo, se é que tal sensação pode ser explicada por mortais:

"A hora deles havia chegado, não a sua. A sua vida, que me pertence assim como todas as outras na face deste mundo, doravante terá um proposito maior do que a própria imaginação"

- Qu-quem ou o que é você?

"Meu nome a muito foi esquecido para este mundo. A rainha dos corvos é o mais proximo que eu possuo de um nome que possa ser compreendido pela sua natureza. Quanto ao que eu sou... quando o universo foi criado, eu estava lá esperando. Quando o ultimo ser vivo morrer, meu trabalho estará completo. Eu vou colocar as cadeiras sobre as mesas, apagar as luzes e trancar a porta do universo enquanto eu saio. Me chame de deusa se quiser, mas eu sou muito mais e o oposto de tudo o que os seus clérigos mortais lhe disseram até hoje sobre o que eu seria"

- Vo... - Firenze se sentiu em duvida se devia chamar uma deusa de "você" - ... a deusa da morte, como dizem os clérigos, me pede que eu lhe entregue minha vida e mate em seu nome?!? - a própria idéia parecia aterradora demais

"Eu jamais pediria pela vida de qualquer ser. pois como eu poderia perdir o que já me pertece? A morte é inevitavel e virá aos meus braços eventualmente. Não há necessidade de derramar sangue em meu nome, pois ele virá assim que eu a chamar. Feridas podem ser abertas com tempo ou magica. É irrelevante como acontece. Um ferimento curado ou aberto esta meramente adiando ou adiantando o inevitavel mais um dia alem, o que não é nada para quem é eterno por sua propria natureza. Pois nenhuma magica, nenhum poder, nem o proprio tempo pode me negar o que é meu. Quando eu chamar, todos veem ao meu encontro. O proposito da sua jornada, da sua verdadeira jornada é completamente outro. Ela começou no dia que você nasceu, e agora estou apenas tomando posse do que já é meu. Sirva-me bem, Firenze Karttakan"

Firenze então começou a sentir uma queimação em torno de seus braços, e então todo o seu corpo, abriu os olhos e viu que uma energia purpura se propagava pelo seu corpo e se espalhava pelo solo. Sua roupa se desintegrava enquanto as pedras e o chão começavam a rachar em migalhas. O lobo sentiu a vibração e saltou para longe. Firenze começou a correr loucamente para fora da fenda que se precipitava inteira contra ele.

Firenze estava nu em meio ao gelo, mas seu corpo inteiro fervia e ele corria, primeiro pra fugir da montanha que se jogava contra ele, e depois procurando um jeito de resfriar-se. Ele correu e avistou a sua frente o lago La Mune, correu ainda mais e saltou em direção ao enorme lago gelado. De nada adiantou, mesmo dentro da água seu corpo fervia, e ele nadava e nadava, freneticamente. Nadou por mais de uma hora tentando se resfriar, até que a temperatura começou a baixar... Muito rápido. Firenze afundou inconsciente.

Firenze acordou, seus ossos doíam muito, ele estava deitado numa cama muito confortável e escutava muita gritaria ao redor, pediu, ainda de olhos fechados, para que parassem, mas uma voz lhe respondeu que estavam todos no andar de baixo e bebendo muito.

A partir daquele dia sua vida mudou completamente como só a vida daqueles que descobrem seu proposito neste mundo podem mudar. No dia seguinte, ele retornou até a fenda e deu um encomendou os corpos e almas de seus companheiros de viagem a sua deusa como ele sentia que deveria ser o correto. Entretanto Firenze não podia mais voltar agora. Não poderia simplesmente voltar ao seu vilarejo anão e dizer que toda comitiva morrera mas ele sobrevivera porque sua vida agora pertencia a deusa da morte. Os anões não entenderiam (e tampouco aceitariam essa explicação) quando ele mesmo mal entendia.

Não, não poderia voltar. Deveria deixar sua vida, sua familia, seu lar e seu nome para trás. De agora em diante ele seria apenas um clérigo aos serviços da Rainha dos Corvos. Voltaria para seu lar, para o seu próprio nome somente quando completasse a sua missão. Isso é, depois que ele descobrisse qual a sua missão em primeiro lugar, claro...

SOBRE A RAVEN QUEEN

Para os mortais, morte é uma coisa desconfortavel. Uma deidade que busca apaziguar o desconforto da morte sempre é uma coisa bem-vinda, mesmo que ela pareça fria ou indiferente, ou talvez seja interpretada como algo que nós tipicamente vimos como vil ou cruel.
Um deus da morte é, com efeito, o pesadelo de muitos paladinos em muitos outros mundos.

Quando mortais pensam na morte, eles gostam de acreditar que a sua jornada no pós-vida será guiada com graça e dignidade. Eles temem as complicações que um funeral inadequado podem trazer. Eles tambem temem os horrores da não-morte, e quem não iria? E se minha alma fica presa para sempre? Será o meu corpo animado usado para fazer mal aos outros e profanar a bondade e o que é justo? Herois vivem no limiar entre a vida e a morte mais vezes do que se pode contar, e veem coisas mais incriveis e terriveis do que se pode imaginar como parte de sua rotina, mas imagine esses pensamentos para um fazendeiro do interior que vive uma vida simples e honesta com sua esposa e filhos. Que tragédia seria tão blasfemo estado recair sobre os membros da familia do pobre fazendeiro?

E o que há de ser confrontado? O pesar é um sentimento que nós urgimos em passar depressa. Buscamos elimina-lo, ou alivia-lo de qualquer forma que pudermos. Embriagamos nossos sentimentos em torpor. Brindamos ao memória dos que partiram para sentir prazer por apenas um momento. No fim do dia o pesar estará para nos ensinar a aceitar a morte com estoicismo e simplesmente tentar não pensar muito nisso.

A Raven Queen nos ensina como lidar com essa dor. Ela nos ensina os perigos da não-morte e como isso profana a natureza das coisas. Ela nos ensina que o destino vai nos encontrar cedo ou tarde, então temos tempo para nos preparar e aceitar nossa dor. Em muitas formas, ela é uma deusa do conforto mortal e guia pacifica aos que partiram - mas esta é apenas uma de suas faces.

A morte pode ser cruel e inclemente. A Raven Queen não atende suplicas, ouve argumentos, não discute. A morte pode ser brutal e inadequada. Ela não se importa se é o momento certo na visão dos mortais, se é uma morte honrosa ou dolorosa e aparentemente sem proposito, ela não se importa, ela não julga entre bons ou maus, entre ricos ou pobres, saudaveis ou enfermos. Só existem dois tipos de mortais para a Raven Queen: aqueles para quem a hora chegou, e os que ainda não.
De todos os deuses, certamente é a mais onipresente em nossas vidas pois a Raven Queen é ninguém menos a propria morte.

Anônimo disse...

Caramba cara, ficou muito bom parabéns mesmo!

Vamos tentar descobrir a missão desse anão e que diabos a deusa da morte espera dele!